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Foto do escritorFábio da Costa Azevedo

Pilares ESG: Por que não se pensar em gerar impactos positivos?



Interessante parar e analisar que tipo de impacto o seu negócio provoca.

Será que a maioria dos empresários, empreendedores e demais tomadores de decisão já parou para analisar verdadeiramente quais os tipos de impacto que o seu negócio ou suas atividades são capazes de gerar?

E se invertêssemos a ordem e parássemos para pensar de que forma tais negócios podem ser impactados e quais são os principais riscos a que eles estão submetidos? Será que fatores ambientais, sociais e de governança são importantes para a jornada de uma empresa?

Sabe-se que a conexão de aspectos ESG com o negócio ainda depende de processo de aprendizado por parte dos sócios, conselheiros, diretores ou membros de cada organização ou empresa como evolução de sua própria curva de maturidade. Mas está cada vez mais claro que essa tarefa não pode mais ser ignorada.

Quanto mais as empresas e organizações estiverem preparadas para suportar os potenciais impactos que os fatores ambientais, sociais e de governança são capazes de causar, menos sujeitas à exposição de graves riscos elas estarão.

É provável que ainda seja mais fácil pensar na dependência de recursos naturais como fator preponderante para a continuidade da produção e dos negócios de uma empresa. Mas se uma  organização não funcionar com boas práticas de governança corporativa ou se ela não estiver cuidando hoje proativamente do seu pilar social, certamente menor será o seu potencial de crescimento, bem como o de atrair investidores, de ter e reter talentos em sua equipe e, consequentemente, de alcançar melhores resultados a longo prazo.

Do ponto de vista da governança corporativa, os estudos e a experiência prática vivenciada em nosso país nos últimos anos comprovam que falhas no sistema de governança das corporações destroem o seu valor, ocasionando graves crises financeiras e reputacionais, provocadas em razão da prática de atos ilegais, fraudes e condutas antiéticas ou simplesmente decisões equivocadas na alta gestão.

Sob o pilar social devem ser trabalhados positivamente tanto temas envolvendo a solução ou mitigação das externalidades em comunidades, como os meios de valorização do capital social (humano) da empresa, que, juntamente com a cultura organizacional, correspondem a mais de 50% do seu valor.

Outra solução interessante, já adotada por diversas empresas sob o aspecto da responsabilidade social, tem sido aproveitar as leis de incentivo fiscal para apoiar projetos e programas ligados ao esporte e à cultura, os quais têm cumprido relevante papel como agentes catalizadores de transformação social e inclusão, valorizando ainda a marca e a imagem institucional de tais patrocinadores.

As boas práticas ligadas aos aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa são importantes ferramentas para gerar valor ao negócio e contribuir para o desenvolvimento econômico e social. Não é difícil implementar pilares ESG na estratégia das empresas. Os impactos positivos dessa agenda são muitos, estão  disponíveis e podem, devem e merecem ser alcançados.

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