top of page
Foto do escritorFábio da Costa Azevedo

ESG: O novo impacto da governança corporativa

Os fatores ambientais, sociais e de governança corporativa, reunidos e organizados sob a sigla ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance), ou ASG (Ambiental, Social e Governança Corporativa), estão desencadeando transformações significativas no cenário econômico e social.


novo impacto da governança

Para o mundo dos negócios, a partir da consciência de que não é mais possível administrar as empresas como se fazia no início deste Século, tem se tornado cada vez mais evidente que a agenda ESG não se trata de mero modismo, tema para marketing ou conteúdo para recheios superficiais em relatórios institucionais.


No âmbito social e ambiental, a situação é crítica. Enquanto escrevemos estas apertadas linhas, as águas dos rios da Bacia Amazônica atingem temperatura superiores a 38.ºC, níveis baixíssimos de oxigenação e, onde antes havia abundância de vida e diversidade, agora há seca, rios não navegáveis, morte e putrefação de peixes, jacarés, botos e demais animais daquele ecossistema, afetando não apenas as comunidades locais, mas gerando impactos globais nas mudanças climáticas.

Estudos recentes indicam que os fatores ESG são crescentes desencadeadores de crises institucionais, financeiras e de reputação. Embora muitas empresas já estejam adotando práticas ESG, a maturidade na incorporação desses princípios ainda varia consideravelmente.

Estratégia ESG

A chave para integrar com sucesso os elementos ESG na estratégia empresarial está na implantação de uma sólida estrutura de governança. Isso não apenas gerencia riscos e cumpre regulamentações, mas também gera valor por meio de diversos fatores, como aumento de receitas, redução de despesas, maior eficiência operacional, redução do custo de capital, aumento da produtividade, reputação e retenção de talentos, otimização de ativos e investimento, dentre outros.


sustentabilidade

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lançou em 2023 a 6.ª edição do seu consagrado "Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa", apresentando novos conceitos, trazendo a ética e o propósito como fundamentos da nova governança corporativa e, ainda, aprimorando seus princípios, incorporando a sustentabilidade como pilar da governança para as empresas.


O novo código é também mais inclusivo, direcionado não apenas às grandes corporações, mas também às pequenas e médias empresas, organizações do terceiro setor, startups, empresas familiares, estatais e outras organizações.

Em relação ao novo conceito de governança corporativa, o Código adotou claramente a perspectiva da total interdependência da organização com todas as suas partes interessadas (stakeholders), de forma a que o sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos de governança possam gerar valor não apenas para a organização e seus sócios, mas também contribua com impactos positivos para a sociedade e o meio ambiente.



Estrutura ESG

Se sem o “G” não dá para fazer o “S” e o “E”, a boa notícia é que existem cada vez mais ferramentas acessíveis no mercado para a implantação de uma boa estrutura de governança em qualquer tipo de organização.



É preciso valorizar a integridade e alinhar a cultura ética ao propósito das organizações Para a perenidade dos negócios no Século XXI, urge olhar de forma estratégica para os pilares ESG. Esse é o novo patamar da governança corporativa


Σχόλια


bottom of page